Energia Elétrica Brasileira
A energia elétrica brasileira é composta por agentes do setor
elétrico brasileiro que são responsáveis pela:
- Geração
- Transmissão
- Distribuição
- Comercialização
- Consumo
- GERAÇÃO
Como seu próprio nome já diz, são responsáveis pela geração
da energia elétrica a ser transmitida e distribuída para os consumidores. A
matriz energética brasileira é predominantemente fornecida por usinas hidrelétrica,
com 60,26% da energia total gerada no país, seguida de usinas termelétricas com
24,42% da matriz energética.
- TRANSMISSÃO
Responsável pela interconexão dos subsistemas do sistema
interligado nacional (SIN), uma das mais complexas malhas de transmissão do
mundo com aproximadamente 140 mil km de malha de alta tensão. Esses subsistemas
ou submercados são compostos por Norte, Nordeste, Sudeste Centro-Oeste e Sul
- DISTRIBUIÇÃO
Responsável por interligar a energia entregue através dos
agentes de transmissão até os consumidores
- COMERCIALIZAÇÃO
Responsável pela comercialização de energia elétrica
principalmente para os consumidores do Mercado Livre de energia. Em resumo é
responsável pela intermediação entre o gerador de energia e o consumidor do
Mercado Livre de energia, especial ou não.
- CONSUMIDOR
Como o próprio nome já diz, são estes os que necessitam da energia
elétrica para respectivos funcionamentos. Os consumidores são divididos entre consumidores
cativos e consumidores livres. Consumidores cativos ainda possuem duas subdivisões,
consumidores cativos grupo B (baixa tensão) e grupo A (alta tensão) por exemplo:
Grupo B – Residências, comércios, pequenas indústrias mantendo
sempre seu atendimento em baixa tensão
Grupo A – Grandes supermercados, Indústrias de médio e
grande porte mantendo sempre seu atendimento em alta tensão
Consumidores livres também são divididos entre duas subdivisões,
consumidores livres e consumidores livres especiais determinados exclusivamente
por determinada potência de atendimento. Os consumidores livres especiais podem
comprar energia apenas de fontes renováveis.
Ainda em 2020 existem sistemas que não estão conectados ao SIN,
mais conhecidos como sistemas isolados, no Brasil atualmente existem 237 destes
sistemas, predominante na região Norte do país, estes têm como matriz
energética de forma predominante as usinas térmicas a óleo diesel¹.
Os maiores consumidores de energia elétrica são as regiões
Sudeste e Nordeste respectivamente com 47% e 20% de toda a energia consumida pelo
Brasil. Esse consumo é distribuído entre os tipos de consumidores, onde 23%
deste consumo é comercial, 10% industrial, 45% residencial e 22% outros².
O mais importante disso tudo é o que diz respeito aos
consumidores, os que pagam todos os meses pelos serviços desse complexo sistema.
A sua energia é mensurada em kWh e monetizada através da
Tarifa Energética, que por sua vez em Minas Gerais por exemplo é a mais cara de
todo o Brasil, inclusive mais cara que a tarifa energética de Roraima que é um sistema
isolado, ou seja, não faz parte do SIN e é subsidiada pelo governo federal,
conta proporcionalmente diluída na tarifa energética dos demais consumidores interligados
no SIN¹.
No intervalo de tempo entre 2003 e 2018 a tarifa energética
acumulada aumentou 58% a mais que a própria variação da inflação, ou seja, além
do real desvalorizar a energia ainda ficou mais cara além da desvalorização da
moeda nacional.
Em meio a crise do COVID-19, o governo brasileiro prevê disponibilizar
para as distribuidoras e agentes do setor elétrico empréstimo de aproximadamente
R$ 17 bilhões de reais com intuito de socorrê-las. Caso se efetive o empréstimo
estima-se um aumento de 20% na tarifa energética brasileira, ou seja, aumento
na conta de luz. A ANEEL estuda possibilidades para evitar esse aumento porém
até o ultimo dia 16 não houve manifestação do Ministério de Minas e Energia -
MME
¹Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
²Fonte: Empresa de Pesquisa energética – EPE
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